sexta-feira, 25 de março de 2011

Encuentro con la Samaritana - III de Cuaresma

Jesus e a Samaritana - Cid Moreira

Jesus e a mulher samaritana (João 4.28)

REFLEXÃO DO3º DOMINGO DA QUARESMA (ANO A)

A Palavra de Deus que hoje nos é proposta afirma, essencialmente, que o nosso Deus está sempre presente ao longo da nossa caminhada pela história e que só Ele nos oferece um horizonte de vida eterna, de realização plena, de felicidade perfeita.
A primeira leitura mostra como Jahwéh acompanhou a caminhada dos hebreus pelo deserto do Sinai e como, nos momentos de crise, respondeu às necessidades do seu Povo. O quadro revela a pedagogia de Deus e dá-nos a chave para entender a lógica de Deus, manifestada em cada passo da história da salvação.
A segunda leitura repete, noutros termos, o ensinamento da primeira: Deus acompanha o seu Povo em marcha pela história; e, apesar do pecado e da infidelidade, insiste em oferecer ao seu Povo – de forma gratuita e incondicional – a salvação.
O Evangelho também não se afasta desta temática… Garante-nos que, através de Jesus, Deus oferece ao homem a felicidade (não a felicidade ilusória, parcial e falível, mas a vida eterna). Quem acolhe o dom de Deus e aceita Jesus como “o salvador do mundo” torna-se um Homem Novo, que vive do Espírito e que caminha ao encontro da vida plena e definitiva.

Evangelho do I I I Domingo da Quaresma (Ano A)

EVANGELHO      Forma longa                Jo 4, 5-42
«Fonte da água que jorra para a vida eterna»
 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar,
junto da propriedade que Jacob tinha dado a seu filho José,
onde estava o poço de Jacob.
Jesus, cansado da caminhada, sentou-Se à beira do poço.
Era por volta do meio-dia.
Veio uma mulher da Samaria para tirar água.
Disse-lhe Jesus: «Dá-Me de beber».
Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos.
Respondeu-Lhe a samaritana:
«Como é que Tu, sendo judeu,
me pedes de beber, sendo eu samaritana?».
De facto, os judeus não se dão com os samaritanos.
Disse-lhe Jesus:
«Se conhecesses o dom de Deus
e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-Me de beber’,
tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva».
Respondeu-Lhe a mulher:
«Senhor, Tu nem sequer tens um balde, e o poço é fundo:
donde Te vem a água viva?
Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob,
que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu,
com os seus filhos e os seus rebanhos?».
Disse-Lhe Jesus:
«Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede.
Mas aquele que beber da água que Eu lhe der
nunca mais terá sede:
a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente
que jorra para a vida eterna».
«Senhor, – suplicou a mulher –  dá-me dessa água,
para que eu não sinta mais sede
e não tenha de vir aqui buscá-la».
Disse-lhe Jesus:
«Vai chamar o teu marido e volta aqui».
Respondeu-lhe a mulher: «Não tenho marido».
Jesus replicou:
«Disseste bem que não tens marido,
pois tiveste cinco,
e aquele que tens agora não é teu marido.
Neste ponto falaste verdade».
Disse-lhe a mulher:
«Senhor, vejo que és profeta.
Os nossos antepassados adoraram neste monte,
e vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar».
Disse-lhe Jesus:
«Mulher, acredita em Mim:
Vai chegar a hora
em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
Vós adorais o que não conheceis;
nós adoramos o que conhecemos,
porque a salvação vem dos Judeus.
Mas vai chegar a hora – e já chegou –
em que os verdadeiros adoradores
hão-de adorar o Pai em espírito e verdade,
pois são esses os adoradores que o Pai deseja.
Deus é espírito,
e os seus adoradores devem adorá-l’O em espírito e verdade».
Disse-Lhe a mulher:
«Eu sei que há-de vir o Messias,
isto é, Aquele que chamam Cristo.
Quando vier, há-de anunciar-nos todas as coisas».
Respondeu-lhe Jesus:
«Sou Eu, que estou a falar contigo».
Nisto, chegaram os discípulos
e ficaram admirados por Ele estar a falar com aquela mulher,
mas nenhum deles Lhe perguntou:
«Que pretendes?», ou então: «Porque falas com ela?».
A mulher deixou a bilha, correu à cidade e falou a todos:
«Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz.
Não será Ele o Messias?».
Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus.
Entretanto, os discípulos insistiam com Ele, dizendo:
«Mestre, come».
Mas Ele respondeu-lhes:
«Eu tenho um alimento para comer que vós não conheceis».
Os discípulos perguntavam uns aos outros:
«Porventura alguém Lhe trouxe de comer?».
Disse-lhes Jesus:
«O meu alimento é fazer a vontade d’Aquele que Me enviou
e realizar a sua obra.
Não dizeis vós que dentro de quatro meses
chegará o tempo da colheita?
Pois bem, Eu digo-vos:
Erguei os olhos e vede os campos,
que já estão loiros para a ceifa.
Já o ceifeiro recebe o salário
e recolhe o fruto para a vida eterna
e, deste modo, se alegra o semeador juntamente com o ceifeiro.
Nisto se verifica o ditado:
‘Um é o que semeia e outro o que ceifa’.
Eu mandei-vos ceifar o que não trabalhastes.
Outros trabalharam e vós aproveitais-vos do seu trabalho».
Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus,
por causa da palavra da mulher, que testemunhava:
«Ele disse-me tudo o que eu fiz».
Por isso os samaritanos, quando vieram ao encontro de Jesus,
pediram-Lhe que ficasse com eles.
E ficou lá dois dias.
Ao ouvi-l’O, muitos acreditaram e diziam à mulher:
«Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos.
Nós próprios ouvimos
e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo».
Palavra da salvação.

Quaresma - Tempo de Oração

Quaresma Tempo para amar

Quaresma-Tempo de Jejum, Oração, Solidariedade.wmv

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3 DOMINGO DA QUARESMA ANO A - DIOCESE DE SANTOS

sábado, 19 de março de 2011

LA TRANSFIGURACION-Padre Edgar Larrea

QUARTO MISTÉRIO DA LUZ - TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS

Transfiguração

Transfiguração de Jesus CHAMA_EC_JAN_2008

Reflexão do 2º DOMINGO DA QUARESMA (ANO A)


No segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projectos, da obediência total e radical aos planos do Pai.
O Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projecto libertador em favor dos homens através do dom da vida. Aos discípulos, desanimados e assustados, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-o, vós também.
Na primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus, que sabe ler os seus sinais, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total e com a entrega confiada. Nesta perspectiva, ele é o modelo do crente que percebe o projecto de Deus e o segue de todo o coração.
Na segunda leitura, há um apelo aos seguidores de Jesus, no sentido de que sejam, de forma verdadeira, empenhada e coerente, as testemunhas do projecto de Deus no mundo. Nada – muito menos o medo, o comodismo e a instalação – pode distrair o discípulo dessa responsabilidade.

Evangelho do I I Domingo da Quaresma (Ano A)









EVANGELHO                                                       Mt 17, 1-9
              «O seu rosto ficou resplandecente como o sol»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão,
e levou-os, em particular, a um alto monte
e transfigurou-Se diante deles:
o seu rosto ficou resplandecente como o sol,
e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele.
Pedro disse a Jesus:
«Senhor, como é bom estarmos aqui!
Se quiseres, farei aqui três tendas:
uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias».
Ainda ele falava,
quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra,
e da nuvem uma voz dizia:
«Este é o meu Filho muito amado,
no qual pus toda a minha complacência.
Escutai-O».
Ao ouvirem estas palavras,
os discípulos caíram de rosto por terra e assustaram-se muito.
Então Jesus aproximou-Se e, tocando-os, disse:
«Levantai-vos e não temais».
Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus.
Ao descerem do monte, Jesus deu-lhes esta ordem:
«Não conteis a ninguém esta visão,
até o Filho do homem ressuscitar dos mortos».
Palavra da salvação.

sábado, 12 de março de 2011

QUARESMA TEMPO DE CONVERSÃO

Quaresma - Tempo de Oração

Quaresma Tempo para amar

MENSAGEM DO PAPA PARA A QUARESMA 2011

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A CF 2011

1 DOMINGO DA QUARESMA - DIOCESE DE SANTOS-SP

Reflexão do 1º DOMINGO DA QUARESMA (ANO A)

No início da nossa caminhada quaresmal, a Palavra de Deus convida-nos à “conversão” – isto é, a recolocar Deus no centro da nossa existência, a aceitar a comunhão com Ele, a escutar as suas propostas, a concretizar no mundo – com fidelidade – os seus projectos.
A primeira leitura afirma que Deus criou o homem para a felicidade e para a vida plena. Quando escutamos as propostas de Deus, conhecemos a vida e a felicidade; mas, sempre que prescindimos de Deus e nos fechamos em nós próprios, inventamos esquemas de egoísmo, de orgulho e de prepotência e construímos caminhos de sofrimento e de morte.
A segunda leitura propõe-nos dois exemplos: Adão e Jesus. Adão representa o homem que escolhe ignorar as propostas de Deus e decidir, por si só, os caminhos da salvação e da vida plena; Jesus é o homem que escolhe viver na obediência às propostas de Deus e que vive na obediência aos projectos do Pai. O esquema de Adão gera egoísmo, sofrimento e morte; o esquema de Jesus gera vida plena e definitiva.
O Evangelho apresenta, de forma mais clara, o exemplo de Jesus. Ele recusou – de forma absoluta – uma vida vivida à margem de Deus e dos seus projectos. A Palavra de Deus garante que, na perspectiva cristã, uma vida que ignora os projectos do Pai e aposta em esquemas de realização pessoal é uma vida perdida e sem sentido; e que toda a tentação de ignorar Deus e as suas propostas é uma tentação diabólica e que o cristão deve, firmemente, rejeitar.

O Evangelho do I Domingo da Quaresma (Ano A)

EVANGELHO                                                       Mt 4, 1-11
             Jesus jejua durante quarenta dias e é tentado
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto,
a fim de ser tentado pelo Diabo.
Jejuou quarenta dias e quarenta noites
e, por fim, teve fome.
O tentador aproximou-se e disse-lhe:
«Se és Filho de Deus,
diz a estas pedras que se transformem em pães».
Jesus respondeu-lhe:
«Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem,
mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’».
Então o Diabo conduziu-O à cidade santa,
levou-O ao pináculo do templo e disse-Lhe:
«Se és Filho de Deus,
lança-Te daqui abaixo, pois está escrito:
‘Deus mandará aos seus Anjos que te recebam nas suas mãos,
para que não tropeces em alguma pedra’».
Respondeu-lhe Jesus:
«Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’».
De novo o Diabo O levou consigo a um monte muito alto,
mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a sua glória
e disse-Lhe:
«Tudo isto Te darei,
se, prostrado, me adorares».
Respondeu-lhe Jesus:
«Vai-te, Satanás, porque está escrito:
‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto’».
Então o Diabo deixou-O,
e aproximaram-se os Anjos e serviram-n'O.
Palavra da salvação.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Construir sobre a Rocha!

Evangelho do IX Domingo do Tempo Comum (Ano A)

EVANGELHO                                                   Mt 7, 21-27
                       A casa edificada sobre a rocha
                       e a casa edificada sobre a areia
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Nem todo aquele que Me diz ‘Senhor, Senhor’
entrará no reino dos Céus,
mas só aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus.
Muitos Me dirão no dia do Juízo:
‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizámos
e em teu nome que expulsámos demónios
e em teu nome que fizemos tantos milagres?’
Então lhes direi bem alto:
‘Nunca vos conheci.
Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade’.
Todo aquele que ouve as minhas palavras
e as põe em prática
é como o homem prudente
que edificou a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as torrentes
e sopraram os ventos contra aquela casa;
mas ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.
Mas todo aquele que ouve as minhas palavras
e não as põe em prática
é como o homem insensato
que edificou a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, vieram as torrentes
e sopraram os ventos contra aquela casa;
ela desmoronou-se e foi grande a sua ruína».
Palavra da salvação.